terça-feira, 18 de outubro de 2011

Um pen drive para vários boots

Prepare um pen drive para iniciar vários sistemas operacionais e ferramentas para facilitar a manutenção

Uma ferramenta essencial a quem faz manutenção ou quer estar pronto para problemas é um pen drive de boot. Mas, em vez de ter um só sistema, que tal ter vários? É essa a proposta do MultiBoot ISOs (Download). Basta rodar o programa, escolher o pen drive e o sistema que será instalado. Repita a operação para adicionar novos sistemas operacionais. Para cada um deles, marque a opção Download The ISO, para baixar o respectivo pacote de instalação, caso não o tenha no HD. Com o pen drive pronto, é só usá-lo como dispositivo de boot e escolher o sistema a ser carregado, no menu que surge inicialmente.


Por Eric Costa, de INFO Online.
Fonte: http://info.abril.com.br/dicas/hardware/pen-drives/um-pen-drive-varios-boots.shtml

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A trajetória de Steve Jobs

Conheça a história do homem que mudou a tecnologia e reuniu fãs no mundo todo

Steven Paul Jobs nasceu em São Franciso, na Califórnia (Estados Unidos), no dia 24 de fevereiro de 1955 e foi entregue para adoção por dois estudantes da Universidade de Wisconsin (Estados Unidos). Com cinco anos de idade, Jobs foi adotado por Clara e Paul Jobs, uma contadora e um salva-vidas, que o criaram em Mountain View, também na Califórnia (Estados Unidos). Foi apenas aos 27 anos que ele descobriu quem eram seu pais biológicos, Joanne Simpson e Abdulfattah Jandali, um professor de ciência política síria e uma fonoaudióloga. Steve Jobs foi casado com Laurene Powell, com quem teve três filhos.

Inteligente, porém sem rumo, Jobs deu muito trabalho no colégio antes de fundar a Apple. Somente em 1975, com 20 anos, ele e Stephen Wozniak desenvolveram o primeiro computador da companhia, o Apple I, produzido na garagem de seus pais. No entanto, foi em 1977, com a criação do segundo protótipo, que a empresa chamou atenção de investidores. O Apple II se tornou o primeiro computador pessoal vendido em larga escala e a um preço acessível.

Jobs não parou por aí e decidiu incorporar aos novos computadores dois acessórios inovadores comprados da Xerox: o mouse e a interface gráfica. O computador Lisa, que recebeu o nome de sua filha mais velha, foi o primeiro a chegar ao mercado com as novidades e, apesar disso, não fez o sucesso esperado. No ano seguinte, ele tentou mais uma vez e apresentou para o mundo um dos maiores sucessos da marca: o Macintosh.

Com o rápido crescimento da Apple, a companhia ganhou um corpo diretor que, em 1986, decidiu demitir Jobs por comportamento temperamental e problemas com os funcionários. Sua saída teria sido mais dramática se Jobs não tivesse, paralelamente à Apple, comprado uma parte da produtora de George Lucas, que deu origem à Pixar. Jobs fez filmes em conjunto com a Disney e produziu filmes de animação como "Toy Story" e "Vida de Inseto". Mais uma vez, o sucesso batia à sua porta.

Em 1997, a Apple estava em crise e tinha como principal rival o Windows 95 da Microsoft. Convidado a regressar à empresa que fundou e com o encargo de reerguê-la, Jobs levou consigo o NEXTstep, que seria uma das bases para o sistema operacional Mac OS. A Next, adquirida por Jobs em 1985, foi anexada à Apple por US$ 400 milhões e ele voltou ao cargo de presidente-executivo da companhia.

Foi nesta segunda fase dentro da Apple que ele lançou a linha de computadores iMac e os notebooks MacBook, além do iPod, iPhone e o iPad, três dos produtos mais revolucionários do mercado.

No entanto, no auge do sucesso, em 2004, Jobs se submeteu a uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas, que o acompanhou até o fim dos seus dias. Em janeiro de 2009, ele se ausentou pela primeira vez da Apple devido a problemas de saúde e, seis meses depois, voltou à empresa alegando ter realizado um transplante de fígado.

Em janeiro de 2011, Jobs saiu pela segunda vez da companhia, novamente por problemas de saúde. Porém, fez uma participação especial no evento para desenvolvedores da Apple, onde apresentou as novas versões do sistema operacional da companhia. Em 24 de agosto de 2011, Jobs deixou a presidência da Apple, nomeando Tim Cook como seu sucessor. Desde então, ele não fez nenhuma aparição pública.

Steve Jobs faleceu nesta quarta-feira (5/10), ao lado de seus familiares, ao 56 anos de idade. Jobs deixa uma fortuna estimada em US$ 8,3 bilhões, segundo a revista "Forbes". Ele também tinha 7% das ações da Disney, empresa da qual fazia parte do corpo diretivo e era o maior acionista físico.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/a_trajetoria_de_steve_jobs

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Esconda arquivos confidenciais dentro de imagens JPG

É possível até mesmo definir uma senha, caso alguém descubra que há algo escondido ali.

Free File Camouflage é um aplicativo gratuito de criptografia que permite a você ocultar dados confidenciais dentro de imagens JPEG, protegendo-os contra acesso não autorizado e invasão de privacidade. Os arquivos são, geralmente, encriptados com criptografia AES e ficam escondidos dentro de uma imagem, sem levantar suspeitas.

Segurança e criptografia

Criptografia e segurança andam juntas. Tanto, que para guardar seus dados e arquivos confidenciais com tranquilidade, o Free File Camouflage os encripta dentro de uma imagem para você. Assim, você pode transferir a imagem contendo dados por e-mail, carregá-la num pendrive ou simplesmente armazená-la como backup, com total segurança.

E se preferir, pode proteger o arquivo com senha. Esta senha será a chave requisitada na hora de abrir o arquivo.

Como camuflar

Para camuflar seu arquivo, basta selecioná-lo na opção "Files to hide". Depois, escolha uma imagem para ocultar seu arquivo, definindo seu caminho na opção "Jpeg Image". Na opção "Image file to generate", você irá selecionar a imagem que irá conter o arquivo encriptado. Clique em "Camouflage" e pronto!

Nas opções do programa, você pode definir uma senha para o arquivo e até integrar o programa o menu de contexto do Windows Explorer.

Para fazer o download gratuito, acesse a página de DOWNLOADS


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/esconda_arquivos_confidenciais_dentro_de_imagens_jpg

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

QUESTÃO CIENTÍFICA

Este artigo se refere à um suposto debate entre Albert Einstein e um professor de uma Universidade de Berlim, onde Einstein nem foi aluno, mas sim professor por volta de 1914.

Ao ler esse artigo (na verdade o que vi foi um filme no YouTube
http://www.youtube.com/watch?v=VqgcrJs5cPE
Deus Existe - Comercial da Macedônia (Albert Einstein) LEGENDADO,

Enviado pelo meu amigo Diego, achei-o bastante interessante, mesmo não acreditando que tal idéia (bastante inocente, por sinal) houvesse partido de um físico tão importante para a humanidade como foi e ainda é Albert Einstein, porém, também não se pode esquecer que o grande cientísta era também um humanista judeu e acreditava sim em Deus.


Editando novamente o texto, quero reafirmar que não conhecemos o verdadeiro autor do mesmo (já ficou claro, isso) e que nos disponibilizamos a dar os créditos à quem comprovar sua autoria. Não desejamos, em momento algum nos promover, mas sim trazer novamente à tona a imagem do Deus do Bem e do Amor, independente de religião ou crença.

Alemanha
Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?”

Um aluno respondeu valentemente:
“Sim, Ele criou.”

“Deus criou tudo?”
Perguntou novamente o professor.
“Sim senhor”, respondeu o jovem.

O professor respondeu,
“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.

Outro estudante levantou a mão e disse:
“Posso fazer uma pergunta, professor?”

“Lógico.” Foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
“Professor, o frio existe?”

“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”

O rapaz respondeu:
“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”

“E, existe a escuridão?”
Continuou o estudante.
O professor respondeu: “Existe.”

O estudante respondeu:
“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
A luz pode-se estudar, a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
“Senhor, o mal existe?”

O professor respondeu:
“Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”

E o estudante respondeu:
“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.”

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…

Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
“ALBERT EINSTEIN.”

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dia do Programador

O Dia do Programador (em russo: День программиста) é um feriado profissional oficial na Rússia, celebrado no 256º dia do ano (13 de setembro; ou 12 de setembro nos anos bissextos).

O número 256 (28) foi escolhido para esta data porque 256 é o número de valores distintos que podem ser representados com um byte de oito bits, um número bem conhecido entre os programadores. Além disso, '256' em hexadecimal é '100' ('0x100'), e é a maior potência de 2 abaixo de 365 (o número de dias em um ano). Nos anos bissextos, a data comemorativa é 12 de setembro (13 de setembro em outros anos).

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O emprego dos sonhos nos Estados Unidos é ser Engenheiro de Software.

Engenharia de software, uma profissão que envolve o design e a criação de software para diversos dispositivos desde sistemas operacionais a aplicativos de telefones celulares e videogames, foi classificado como o melhor emprego de 2011 nos EUA pelo relatório Jobs Rated da CareerCast. Foram analisadas 200 diferentes profissões em uma ampla variedade de indústrias e foram analisados níveis de habilidades e salários de acordo com cinco critérios: ambiente de trabalho, esforço físico, estresse, salários e perspectivas. O objetivo do estudo é indicar qual emprego é mais gratificante para a maioria dos empregados (e não apenas para os mais bem sucedidos).

O que torna a engenharia de software como a melhor opção são as possibilidades de duas indústrias em expansão: sistemas Web e Computação-em-Nuvem. Um grande número de empresas está investindo em desenvolver aplicações para smartphones e tablets que fazem uso de recursos situados na "nuvem", ou seja, em servidors ligados à internet com grande capacidade de armazemento e processamento, segurança e disponibilidade.

Fonte:

http://www.careercast.com/jobs-rated/10-best-jobs-2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

As 11 áreas mais valorizadas de TI – e seus salários

A crescente informatização das mais diversas atividades transforma a tecnologia da informação – ou TI, no jargão profissional – em uma área cada vez mais relevante economicamente. A expansão levou à especialização e, atualmente, é possível encontrar várias subáreas de TI dedicadas a tarefas específicas – e que demandam profissionais com conhecimentos igualmente aprofundados. Confira a seguir as principais divisões do setor e os respectivos salários médios pagos a novatos e a profissionais que atingem o topo da carreira, segundo levantamento da Catho Online, site que reúne e tabula ofertas de empregos e currículos. Deve-se levar em conta que o valor dos vencimentos varia de acordo com o porte da empresa e sua localização geográfica – companhias do Sudeste costumam pagar mais.

1- Administração de Banco de Dados


É o segmento que cuida de todas as informações eletrônicas armazenadas por uma empresa. No caso de instituições financeiras, por exemplo, esses dados incluem nomes de clientes e até valores de transações monetárias efetuadas por grandes corporações.
Salário médio para iniciante: 2.400 reais
Salário médio no topo da carreira: 8.200 reais

2- Administração de Redes


É o setor que mantém a empresa interconectada e também ligada ao resto do mundo. Responsável pelo acesso à rede local e à internet, exige de seus profissionais grande domínio técnico, pois são necessários conhecimentos avançados de software e também hardware.
Salário médio para iniciante: 1.660 reais
Salário médio no topo da carreira: 10.000

3- Arquitetura da Informação

É responsável por planejar a estrutura dos mais variados serviços na área de TI. Isso inclui projetar produtos tão diferentes quanto a infraestrutura de um banco de dados e a organização das informações que serão apresentadas por um site.
Salário médio para iniciante: 2.800 reais
Salário médio no topo da carreira: 10.500 reais

4- E-Commerce


É uma das divisões mais importantes de TI na atualidade. Envolve o desenvolvimento e manutenção de sistemas de comércio eletrônico, como os utilizados nos grandes sites de varejo, por exemplo.
Salário médio para iniciante: 2.900 reais
Salário médio no topo da carreira: 15.000 reais

5- Processamento de Dados

As atividades principais da área são controle do fluxo de informações e criação de programas que realizarão tarefas específicas das empresas. Por natureza, o setor exige do profissional conhecimentos superficiais de diversas áreas. Consequentemente, costuma oferecer salários menores do que os demais segmentos de TI.
Salário médio para iniciante: 1.300 reais
Salário médio no topo da carreira: 9.000 reais

6- Programação

Os profissionais da área são responsáveis por transformar códigos compreensíveis apenas por computadores em programas que podem ser utilizados por usuários que não tem qualquer conhecimento técnico. As diversas linguagens de programação existentes – como C, .NET e PHP – abrem as portas para muitas possibilidades de especialização.
Salário médio para iniciante: 1.600 reais
Salário médio no topo da carreira: 9.300 reais

7- Qualidade de Software


É o setor responsável por testar e aprovar os programas desenvolvidos por outras equipes e empresas. A tarefa é essencial para garantir a satisfação dos consumidores, que, na prática, lidarão diariamente com os programas.
Salário médio para iniciante: 1.500 reais
Salário médio no topo da carreira: 8.500 reais

8- Segurança da Informação


A proteção de dados é uma das vertentes mais importantes da tecnologia, uma vez que é responsável pela prevenção e combate a ataques criminosos. O especialista desse setor ganha destaque em grandes empresas de comércio eletrônico e instituições financeiras, por exemplo.
Salário médio para iniciante: 2.100 reais
Salário médio no topo da carreira: 9.000 reais

9- Sistemas


É a área responsável pelo planejamento, desenvolvimento e implantação de projetos de TI dentro de uma empresa. Seus profissionais também podem atuar como consultores em outras áreas, orientando os demais colaboradores a instalar e utilizar softwares.
Salário médio para iniciante: 2.000 reais
Salário médio no topo da carreira: 15.500 reais

10- Suporte Técnico em Informática


Indispensável para qualquer empresa, principalmente para aquelas que não têm a tecnologia como foco de negócios. Os profissionais dessa área devem resolver problemas cotidianos de seus clientes internos, como consertar computadores e garantir acesso de todos aos sistemas de uma determinada empresa.
Salário médio para iniciante: 1.300 reais
Salário médio no topo da carreira: 17.000 reais

11- Tecnologia da Informação (subárea)


É o “centro nervoso” de TI – e, por isso, empresta seu nome. A área engloba as divisões de informática, implantação de sistemas da informação, consultoria de sistemas da informação, planejamento, organização e controle administrativo.
Salário médio para iniciante: 1.800 reais
Salário médio no topo da carreira: 15.200 reais

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/as-11-areas-mais-valorizadas-de-ti-%E2%80%93-e-seus-salarios

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Veja como são produzidos os processadores

Conheça o processo, curiosidades e explicações das próprias fabricantes a respeito dos mistérios que residem no interior dos cérebros dos computadores.

Eles estão presentes em todos os desktops, notebooks, netbooks e muitos eletrônicos que já estão aderindo à inteligência avançada para processamento de dados. Sim, estamos falando dos processadores, os responsáveis pela mágica que move o mundo de diversas formas.

Apesar de conhecermos um pouco sobre eles, o máximo que temos noção diz respeito à velocidade, ao modelo comercial, socket e detalhes que realmente são de alguma forma úteis no cotidiano. No entanto, como será que as fabricantes desenvolvem tais componentes? De onde vem o material utilizado para a construção de uma CPU? Quantas pequenas peças tem um processador?

Estas e outras perguntas serão respondidas neste artigo, que visa mostrar a alta complexidade da fabricação dos processadores, através da simplicidade das imagens, vídeos e respostas rápidas que preparamos para você. No entanto, antes de entrar nesses méritos, vale uma retrospectiva e uma observação especial nas curiosidades destes cérebros digitais.



Os átomos dos computadores

Você já deve conhecer o átomo. A menor partícula da matéria. Os processadores também possuem átomos, porém na construção dos processadores os cientistas não conseguem manipular elementos tão ínfimos. Sendo assim, o que consideramos como átomos são os transistores, pequenos componentes presentes em quaisquer aparelhos eletrônicos.

Basicamente, os transistores são os únicos componentes inteligentes na eletrônica (considerando apenas os de funções básicas). A diferença entre eles e os resistores, capacitores e indutores, está na tarefa executada. Enquanto os demais itens manipulam a energia elétrica de forma simples, os transistores aproveitam-na para funcionar como interruptores e amplificadores.


Apesar da complexidade do parágrafo acima, o importante é saber que quando em conjunto, muitos transistores podem realizar tarefas complexas (execução de aplicativos e jogos avançados). E é justamente por isso que eles existem em abundância nos processadores. Como você percebeu em nosso infográfico, os primeiros processadores já contavam com milhares de transistores. Os mais evoluídos passaram para os milhões. E os atuais chegam a bilhões.

E como cabe tudo isso dentro de um espaço tão pequeno? Bom, imagine o seguinte: se em uma caixa de fósforos podemos colocar 20 palitos grandes, na mesma caixa poderíamos colocar o dobro de palitos com a metade do tamanho. Assim acontece com os transistores, para colocar mais deles em um mesmo espaço, as fabricantes reduzem o tamanho. Aliás, reduzem muito!

Assista ao video - Sand to Silicon - the Making of a Chip (full screen)
http://www.youtube.com/watch?v=aCOyq4YzBtY&feature=player_embedded

A diminuição de tamanho é tão grande que nem sequer podemos ver a olho nu um transistor. Eles alcançam a casa das dezenas de nanômetro, ou seja, muito mais fino que um fio de cabelo. No entanto, não é só pelo tamanho que consideram os transistores como átomos dos processadores, mas principalmente pela função realizada. Assim como os átomos são fundamentais para quaisquer seres vivos, os transistores são essenciais para o funcionamento das CPUs.

Outro aspecto importante a comentar está relacionado ao formato. Enquanto um transistor comum, em geral, tem formato quadrado e três “pernas”, os transistores construídos com nanotecnologia perdem esta característica, parecendo-se muito mais com partículas. Bom, agora que já falamos dos transistores, vale assistir a um vídeo da AMD:

Assista ao video - AMD CPU Manufacturing
http://www.youtube.com/watch?v=qLGAoGhoOhU&feature=player_embedded


A primeira etapa: diagrama dos circuitos

Antes de começar a fabricação dos processadores, os projetistas e engenheiros criam o diagrama de circuitos. Este diagrama é uma espécie de desenho que vai determinar que peça ficará em determinada posição dentro de uma CPU. Tal tarefa exige conhecimento avançado, tanto sobre os componentes existentes para a fabricação quanto sobre as tecnologias que poderão ser utilizadas.

Fonte da imagem: divulgação/AMD

A diagramação dos circuitos é construída em diversos locais de maneira colaborativa. Muitos estudiosos sugerem opções para a geração de um diagrama funcional e que possa oferecer alternativas mais eficientes e viáveis. Nesta primeira etapa surge a arquitetura dos processadores.

Através de muita análise, os engenheiros decidem a quantidade de memória cache, os níveis de memória, a frequência, os padrões da CPU e detalhes específicos quanto ao modo como o chip principal vai utilizar a memória cache. Claro que, a diagramação vai muito além e em geral é um processo longo. Os engenheiros precisam planejar com muita antecedência a CPU, pois ela será comercializada alguns meses (ou até um ano) depois.
Começa a fabricação: da areia para o chip

Você já reparou na quantidade de areia que existe em uma praia? Então, ela não serve apenas para fazer castelinhos, pois também tem utilidade na fabricação dos processadores. É isso mesmo: a areia é o fundamento de uma CPU e, evidentemente, após muitas transformações ela passa a ser um elemento inteligente no seu computador.

A areia tem em sua constituição 25% de silício, que por sinal é o segundo elemento mais abundante em nosso planeta. E aí é que está o segredo dos processadores. A areia, propriamente dita, não serve para a construção, no entanto o silício é um cristal excelente.

De onde a areia é retirada? Nenhuma fabricante relata exatamente o local de obtenção, pois nem sempre elas buscam exatamente areia comum. Segundo informação da Intel, a matéria-prima de onde retiram o silício é o quartzo. Este mineral é rico em dióxido de silício (SiO2), material que realmente é a base de tudo.

Não seria possível construir com outro elemento? Com certeza! Inclusive existem transistores constituídos de outros elementos químicos (como o Gálio, por exemplo). Todavia, as indústrias, geralmente, optam pelo silício justamente pelo baixo custo e devido à abundância deste elemento.
O silício em seu estado mais puro

Para construir um processador não basta pegar um pouco de areia e apenas extrair o silício. A fabricação de uma CPU exige um nível de pureza perfeito, algo em torno de 99,9999999%. Isso quer dizer que a cada 1 bilhão de átomos, somente um não pode ser de silício. O silício é purificado em múltiplas etapas, para garantir que ele atinja a qualidade máxima.


Este processo de purificação é realizado através do derretimento do silício. Após atingir uma temperatura de altíssimo nível (superior ao nível de fusão), as impurezas deixam o silício isolado, de modo que o material esteja em sua forma mais natural. Ao realizar esta etapa, as fabricantes costumam criar um grande lingote (uma espécie de cilindro).
Wafers: o processador começa a tomar forma

Um lingote costuma pesar em média 100 kg, no entanto este cilindro não tem utilidade com o tamanho avantajado. Sendo assim, é preciso cortar o lingote em fatias, de modo que se obtenham pequenos discos de espessura reduzida (algo em torno de 1 mm).

Fonte da imagem: divulgação/Intel

Estes discos também são conhecidos como wafers. Eles possuem uma estrutura química perfeita e é onde os transistores serão encaixados posteriormente. Apesar de serem muito finos, eles não são muito pequenos. O tamanho varia conforme a fabricante, a Intel, por exemplo, utiliza wafers com 30 cm de diâmetro.

Segundo a Intel, a estratégia de utilizar discos maiores é útil para reduzir os custos de produção. Até porque, as duas maiores fabricantes de processadores (AMD e Intel) compram os wafers prontos. Após o corte dos wafers é necessário polir a superfície para obter faces tão brilhosas quanto um espelho.
Entrando nas “salas limpas”

Antes de dar continuidade ao nosso processo de construção, precisamos nos localizar. Tendo os wafers prontos, as fabricantes não podem deixar que nenhuma partícula de poeira chegue perto deles. Para isto é preciso ter um ambiente com higienização perfeita. Conhecidos como “salas limpas”, os laboratórios para fabricação de processadores são até 10 mil vezes mais limpos do que uma sala de cirurgia.

Fonte da imagem: divulgação/Intel

Para trabalhar em um ambiente como este é preciso utilizar trajes especiais. Os trajes são tão complexos que até mesmo os funcionários das fabricantes levam alguns minutos para vestir todos os acessórios apropriados para evitar contato com os wafers.
Inserindo o desenho no wafer

Agora que os discos de silício estão em um ambiente apropriado, é necessário aplicar o processo foto-litográfico. Este processo é que vai determinar o “desenho” principal do processador. Para a realização deste passo, as fabricantes aplicam um material foto-resistente ao wafer (o material varia conforme a empresa, a AMD demonstra com um material de cor vermelha, a Intel com um de cor azul).

Fonte da imagem: divulgação/Intel

Depois é aplicado luz ultravioleta para realizar a transferência do diagrama de circuitos (aquele comentado no começo do texto) para o wafer. A luz incide sobre o circuito (em tamanho grande), o qual reflete o desenho em uma lente. Esta lente vai diminuir o tamanho do circuito, possibilitando que a escala seja reduzida com perfeição para o tamanho necessário. Por fim, a luz refletida pela lente sobre o wafer fica gravada e pode-se dar continuidade ao processo.

Fonte da imagem: divulgação/Intel

As partes que foram expostas a luz ficam maleáveis e então são removidas por um fluído. As instruções transferidas podem ser usadas como um molde. As estruturas agora podem receber todos os minúsculos transistores.
Wafers prontos: hora de jogar os átomos

Depois que os wafers foram preparados, eles vão para um estágio onde as propriedades elétricas básicas dos transistores serão inseridas. Aproveitando a característica de semicondutor do silício, as fabricantes alteram a condutividade do elemento através da dopagem. Assim que os átomos estão dopados, eles podem ser “jogados” na estrutura do wafer.

Fonte da imagem: divulgação/Intel

nicialmente, os átomos (carregados negativamente e positivamente, também conhecidos como íons) são distribuídos de maneira desordenada. No entanto, ao aplicar altas temperaturas, os átomos dopados ficam flexíveis e então adotam uma posição fixa na estrutura atômica.
Ligando tudo

Como cada estágio é realizado em uma parte diferente da fábrica, algumas partículas de poeira podem ficar sobre o processador. Sendo assim, antes de proceder é preciso limpar a sujeira depositada sobre o circuito.

Agora passamos ao próximo estágio da fabricação, em que o cobre é introduzido no processador. No entanto, antes de aplicar este elemento, uma camada de proteção é adicionada (a qual previne curtos-circuitos).
Cobre

Agora sim o cobre pode ser adicionado na estrutura do processador. Ele servirá para ligar bilhões de transistores. O cobre vai preencher os espaços que ficaram sobrando no wafer. Depois que tudo está devidamente ligado, temos circuitos integrados que vão agir em conjunto. Como a quantidade de cobre é adicionada em excesso, é preciso removê-la para que o wafer continue com a mesma espessura.

Fonte da imagem: divulgação/Intel

Detalhe: desde o começo da fabricação até a etapa atual, todas as etapas são acompanhadas com o auxílio de um microscópio de alta qualidade. Assim, os engenheiros visualizam as mínimas partes de cada transistor individualmente, o que garante a perfeição nos componentes internos do processador.

O processo para a criação de um wafer leva cerca de dois meses. No entanto, como um wafer comporta muitos chips, as fabricantes conseguem milhares de processadores em cada remessa de produção.
O último passo: o processador como conhecemos

Finalmente, um número absurdo de contatos é adicionado a parte contrária do wafer. O wafer será cortado em diversas partes para gerar vários processadores. No entanto, cada pedaço do wafer não é uma CPU, mas apenas um die – nome dado ao circuito principal.

O die é “colado” sobre uma base metálica, também conhecida como substrate. O substrate é a parte de baixo do processador e será a responsável por interligar os circuitos internos da CPU com os componentes da placa-mãe. Esta ligação é realizadas através de pinos metálicos – os quais serão encaixados no socket.

Fonte da imagem: divulgação/Intel

Outro componente semelhante a uma chapa metálica é colocado em cima do die. Este item é conhecido como heatspreader (espalhador de calor) e servirá como um dissipador. É no heatspreader que serão adicionados a logo da fabricante, o modelo do processador e futuramente será o local para aplicação da pasta térmica.
O processador chega a uma loja perto de você

Depois de juntar os três itens principais, o processador será testado mais uma vez – durante o processo de fabricação ele já foi testado diversas vezes. Caso os testes indiquem que tudo está normal, o produto será embalado.

Fonte da imagem: divulgação/AMD

Evidentemente, até este processo segue padrões rígidos, afinal todas as CPUs devem chegar com o mesmo padrão de qualidade até o consumidor. Muitos produtos serão enviados diretamente para montadoras, as quais já firmaram contratos prévios com as fabricantes. Outros serão encaixotados para a venda em lojas de informática.
Pronto para fabricar o seu?

Basicamente o processo de fabricação consiste nos passos apresentados neste artigo. É claro que não abordamos a inserção da memória cache, a fabricação dos transistores e adição de diversos componentes que vão nas CPUs.

Todavia, as próprias fabricantes não revelam muito sobre este assunto, justamente porque não veem necessidade de que os consumidores obtenham tais informações – além de que isto pode ajudar a cópia de métodos por parte das concorrentes.

O que você achou sobre este artigo? Tem alguma informação para adicionar? Compartilhe seu conhecimento conosco e os demais usuários!

Fonte: Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/8103-veja-como-sao-produzidos-os-processadores.htm#ixzz1IabaJeYn

sexta-feira, 25 de março de 2011

Perícia Forense Computacional e metodologias para obtenção de evidênvias

1 - Metodologia Forense para Obtenção de Evidências

Diariamente há diversos tipos de casos de fraudes e crimes onde o meio eletrônico foi em algum momento utilizado para este fim, sendo este tipo de caso chamado, de acordo com Ubrich e Valle (2005), de CyberCrime.
De acordo com Adams (2000), atualmente já existem padrões metodológicos bem definidos e desenvolvidas pelo SWGDE (Scientific Working Group on Digital Evidence), que é o representante norte-americano na International Organization on Computer Evidence (IOCE). Tais padrões foram apresentados durante a International Hi-Tech Crime and Forensics Conference (IHCFC), realizada em Londres, de 4 a 7 de outubro de 1999.
Esses padrões seguem um único princípio: o de que todas as organizações que lidam com a investigação forense devem manter um alto nível de qualidade a fim de assegurar a confiabilidade e a precisão das evidências. Esse nível de qualidade pode ser atingido através da elaboração de SOPs (Standard Operating Procedures), que devem conter os procedimentos para todo tipo de análise conhecida e prever a utilização de técnicas aceitas na comunidade científica internacional, apresentadas a seguir.

1.1 - Obtenção e Coleta de Dados

Os procedimentos adotados na coleta de dados devem ser formais, seguindo toda uma metodologia e padrões de como se obter provas para apresentação judicial, como um checkList, de acordo com as normas internacionais de padronização, citadas acima.
Um exemplo de checkList adotado na obtenção e coleta de provas pode ser encontrado no site da Comissão Européia (2004).

1.2 - Investigação

Dentre os vários fatores envolvidos no caso, é extremamente necessário saber separar os fatos dos fatores, que possam vir a influenciar ou não um crime, para estabelecer uma correlação na qual se faz um levantamento das ligações relevantes como datas, nomes de pessoas, autarquias, etc, dentre as quais foi estabelecida a comunicação eletrônica.

1.3 - Preservação

Um Perito Forense Computacional experiente, de acordo com Kerr (2001), terá de ter certeza de que uma evidência extraída deverá ser adequadamente manuseada e protegida para se assegurar de que nenhuma evidência seja danificada, destruída ou mesmo comprometida pelos maus procedimentos usados na investigação e que nenhum vírus ou código malicioso seja introduzido em um computador durante a análise forense.

1.4 - Análise

Na concepção de Kerr (2001), a análise será a pesquisa propriamente dita, onde o investigador se detém especificamente nos elementos relevantes ao caso em questão pois todos os filtros de camadas de informação anteriores já foram transpostos.
Novamente, deve-se sempre ser um profissional atento e cuidadoso em termos da obtenção da chamada "prova legítima", a qual consiste numa demonstração implacável e inquestionável dos rastros e elementos da comunicação entre as partes envolvidas e seu teor, além das datas e trilhas dos segmentos de disco utilizados.

1.5 - Apresentação

De acordo com Freitas (2006) esta fase é tecnicamente chamada de "substanciação da evidência", pois nela consiste o enquadramento das evidências dentro do formato jurídico, sendo inseridas, pelo juiz ou pelos advogados, na esfera civil ou criminal ou mesmo em ambas.
Desta forma, quando se tem a certeza material das evidências, atua se em conjunto com uma das partes acima descritas para a apresentação das mesmas.
O investigador precisa estar perfeitamente sintonizado com os objetivos de cada etapa metodológica apresentada na seção 2.1, para poder minimizar o tempo e a quantidade de dados que deve desde obter até apresentar, maximizando sua eficiência e eficácia.

Considerações Finais

A aplicação minuciosa de técnicas investigativas na computação forense é, sem dúvida, muito semelhante às técnicas de perícias investigativas utilizadas em crimes convencionais. De a cordo com uma metodologia criada pela SWGDE é possível conhecer as características do ambiente de trabalho e entender o ambiente forense computacional como a cena de um crime, por isso há a necessidade de seguí-la como forma de aperfeiçoar o trabalho pericial.
A grande abrangência da atividade forense computacional em diversas áreas que envolvem segurança computacional traz complexidade aos trabalhos a serem realizados na investigação de cada caso. A validade técnica e jurídica das metodologias para recuperar dados de computadores envolvidos em incidentes de segurança tem se tornado fundamental, pois os procedimentos têm que ser tecnologicamente robustos para garantir que toda a informação útil como prova seja obtida e também de uma forma a ser legalmente aceita de forma a garantir que nada na evidência original seja alterado, adicionado ou excluído.

( Texto de Raffael Vargas, é analista de sistemas, especialista em processos laboratoriais e metodológicos na busca, aquisição, análise e manuseio de evidências em investigação, forense digital, inteligência e contra-inteligência.)

Perícia Forense Digital

O termo perícia (do latim peritia) quer dizer "destreza, habilidade e competência" e forense significa "relativo aos tribunais, foro judicial".

Portanto, Perícia Forense Aplicada a informática é a aplicação de conhecimentos em informática e técnicas de investigação com a finalidade de obtenção de evidências.